A Acreditar Lousada voltou a insistir na necessidade de criar uma loja do cidadão em Lousada, que aglutine todos os serviços públicos e privados locais, como finanças, segurança social, conservatórias, entre outros, porque os actuais espaços têm “pouca qualidade”.
O alerta voltou a ser lançado na última Assembleia Municipal local pelo deputado Leonel Vieira, que não deixou de acrescentar que “a falta de recursos humanos” é também um problema transversal a todos estes espaços. Aliás, o social-democrata disse não entender porque é que há serviços públicos em Lousada que “continuam a funcionar como se estivéssemos em pandemia”, com o atendimento a ser feito por marcação, o que implica, em alguns casos, uma espera que ultrapassa um mês.
Para a Acreditar Lousada este é um problema que requer uma solução “urgente” dada a sua importância para a população. Por isso, Leonel Vieira sugeriu mesmo que a futura loja do cidadão seja edificada no terreno adquirido pela Câmara, junto à Praça do Pelourinho e que ia albergar o mercado, uma obra que já não vai avançar.
O deputado municipal vai mais longe e diz mesmo que o novo espaço deveria reunir, não só as finanças, segurança social e conservatórias, mas também os CTT, empresas de fornecimento de energia, entre outras. Leonel Vieira atirou-se ao executivo camarário dizendo que tem abordado esta questão, de forma recorrente, na Assembleia Municipal, mas “a Câmara Municipal fez muito pouco ou nada e os resultados têm sido zero”.
O presidente da Câmara Municipal de Lousada contrapôs, explicando que a autarquia já tem um espaço em vista, mas, neste momento, decorrem “negociações”, sendo que o projecto da futura loja só será feito depois. Pedro Machado avançou ainda que a “construção de um edifício com todas estas valências” é prioritária, não só para o município, mas também para o “Estado que quer que estes equipamentos façam uma cobertura cada vez maior”. O novo espaço terá que ser numa zona “com pouca pressão ao nível do trânsito”, frisou o autarca.
Já sobre a falta de funcionários que afecta os serviços locais, o edil lembra que “houve uma moção encaminhada para a tutela” sobre esta matéria, mas que ainda não teve resposta. Pedro Machado prometeu “insistir para haver um reforço de funcionários” o mais rápido possível.