O ACeS do Tâmega e Sousa III, Vale do Sousa Norte foi o agrupamento de centros de saúde que venceu o Prémio das Boas Práticas de Saúde (PBPS), na categoria de melhor poster, e que é promovido a nível nacional.
Esta distinção existe deste 2006 e é da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar, tendo como objectivo potenciar o nível de saúde das populações e atender às necessidades e expectativas do cidadão e é realizado ao abrigo de um protocolo conjunto entre o Ministério da Saúde, através da Direcção Geral de Saúde, a Administração Central de Saúde e as cinco administrações Regionais de Saúde de Portugal.
De salientar que o PBPS é uma marca nacional registada, reconhecida internacionalmente que pretender ser “um símbolo da capacidade mobilizadora dos profissionais de saúde e do sector social”, explica o site deste organismo.
Segundo o director do ACeS Tâmega III, “este projeto surgiu face à evolução epidemiológica local, à iminente abertura das escolas e às necessidades detetadas junto dos estabelecimentos de ensino. Contemplou e contemplou a “adaptação dos espaços escolares, a capacitação da comunidade educativa e a garantia de uma resposta célere e adequada”, para prevenir o surgimento de cadeias de transmissão no espaço escolar e consequente agilização do processo de investigação epidemiológica”.
Desenvolvido como forma de “garantir a abertura segura do espaço escolar”, no ano letivo 2020-2021, foram contou com o envolvimento das unidade de Saúde Pública (USP), de Cuidados na Comunidade (UCC), de Apoio à Gestão (UAG), assim como as Áreas Dedicadas a Doentes Respiratórios (ADR), as autarquias locais, ou sejam Lousada, Felgueiras e Paços de Ferreira, assim como todas as escolas dos três concelhos.
De referir que, este projecto do ACeS foi realizado em sintonia com o Plano Local de Saúde que analisou “as dificuldades com o sono, ansiedade e depressão”, que foi gizado “junto da comunidade educativa para deteção de problemas e respetiva priorização”. Aqui, optou-se por uma intervenção prioritária, no âmbito da pandemia, em todos os ciclos de ensino”, explicou o dirigente.
Hugo Lopes avança ainda números sobre este Plano Local de Saúde e que apontaram o caminho da “redução de custos”. Analisados os dados do primeiro período do ano letivo 2020-2021, foram incluídos vectores como “a gestão de casos suspeitos, o circuito de testagem, a celeridade de actuação e a prevenção de pânico e sobreutilização dos serviços de saúde”, concluiu-se que essa redução foi superior a oito milhões de euros.
A título de conclusão, e sobre este projecto “COVID-19 no contexto em Saúde Escolar”, o director do ACeS garante que permitiu ganhos ao nível das diminuições da ansiedade da comunidade educativa e da procura desajustada de recursos de saúde, como sejam a Área Dedicada aos Doentes Respiratórios, ao Serviço Nacional de Saúde 24 e à urgência.
Para além disso, baixou também o tempo de resposta perante casos suspeitos e confirmados e houve um aumento do sentimento de confiança da comunidade educativa ao mesmo tempo que houve uma queda do absentismo escolar e laboral.
O ACeS Tâmega III avança ainda que este projecto também foi submetido ao Prémio de Boas Práticas “COVID-19: Resiliência, Singularidade e Determinação”, tendo ficado no Top 15 a nível nacional.