Agora, os armários refrigerados plug-in de armazenagem profissionais terão que exibir a bem conhecida etiqueta energética da União Europeia. Trata-se de uma medida benéfica considerando o impacto positivo destes regulamentos ao nível do mercado doméstico e o potencial de poupança por explorar nos mercados comercial e profissional.
Os produtos profissionais de refrigeração consomem grandes quantidades de energia, acarretando custos elevados para as empresas, e os aparelhos plug-in são usados em praticamente todos os supermercados, hotéis, restaurantes, bares e cantinas. O consumo energético dos produtos de refrigeração ineficientes pode ser reduzido em 30-50%, se substituídos pelos mais eficientes. Os modelos fechados de maior eficiência podem mesmo proporcionar poupanças de vários milhares de euros durante o seu tempo de vida. Considerando que grande parte dos utilizadores profissionais destes produtos possui mais do um aparelho, o potencial de poupança é enorme.
Para garantir o aumento da eficiência energética, a etiqueta energética é complementada com outra ferramenta, menos visível para os compradores – o regulamento de conceção ecológica. Este define os requisitos mínimos obrigatórios que os aparelhos têm que cumprir para poderem ser colocados no mercado. Em conjunto, estes regulamentos contribuirão para a melhoria dos produtos ao longo do tempo.
A aplicação dos regulamentos de etiquetagem energética e a conceção ecológica podem ter consequências muito positivas, tal como comprova a evolução dos aparelhos de refrigeração domésticos nos últimos 20 anos. Na altura, a média dos produtos só alcançava as classes C ou D e hoje os modelos no mercado já atingem, em média, a classe A++, e são quatro vezes mais eficientes do que há 20 anos.
As listagens com os produtos e os respetivos critérios de seleção estão disponíveis online em www.topten.eu/pro-cold e www.topten.pt.